Matéria “Documentos apresentados pela Americanas estão ‘fora de contexto’, dizem auditores” conta com a participação do diretor Técnico do Instituto, Rogerio Mota
Questionado sobre os documentos apresentados durante depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito, Mota ressalta que foram apresentados fora de contexto e não há como tirar conclusões. “Foram apresentadas poucas informações e não dá para avaliar o caso antes da apuração. É necessário aguardar a apuração do caso, antes de qualquer julgamento, mas é certo que faltou contexto”.
Sobre a discussão quanto a mudanças textuais em documentos, Mota explica que “no trabalho de auditoria são produzidos relatórios com comentários e detalhes sobre a empresa, então é comum compartilhar o que é escrito para que a empresa faça uma leitura e apresente comentários. Ao mesmo tempo, o auditor também compartilha o documento com outros sócios em busca de sugestões”, diz o diretor Técnico do Ibracon.
A matéria também explica que o auditor faz, basicamente, dois relatórios: um público sobre as demonstrações financeiras e outro que é a carta de controles e que essa carta é um documento produzido anualmente por auditores para reportar possíveis deficiências de controle interno, voltada tanto para a administração quanto para os membros da governança. “O documento costuma passar por órgãos como o comitê de auditoria e deve chegar também ao conselho de administração — independentemente de o texto conter ou não o endereçamento ao conselho, diz Mota.
“Não dá para imaginar um trabalho de auditoria em que o auditor não tenha contato com o comitê de auditoria [que é formado por membros do conselho]”, conclui Mota.
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Por Comunicação Ibracon